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Taças e idéias


na categoria: RECEITAS e DICAS diretas da cozinha

 

Aproveitando as coisas boas

 

da vida e aprendendo sempre

 

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(1) Brandy: como o próprio nome já diz, é a taça ideal para conhaque, também usada para alguns tipos de licores e derivados de vinho (como o vermute). Seu bojo (a largura da taça) é grande, ajudando a girar e aerar a bebida. Por outro lado, a borda (abertura superior) é estreita, o que faz com que os aromas licorosos se intensifiquem.

(2) Porto: indicada para vinhos de sobremesa e fortificados. É conhecida por este nome graças a um dos fortificados que mais se popularizou pelo mundo: o vinho do Porto. É mais magrinha porque essas variedades são consumidas em quantidades menores. A borda pequena segue o mesmo princípio da taça brandy, para intensificar os aromas mais doces. Além disso, o fato de ir afinando a partir da base ajuda a controlar o fluxo da bebida, que segue diretamente para a ponta da língua, na parte que melhor percebe o doce.

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(3) Espumante (flûte): esta é uma das taças que todo mundo sabe só de olhar (talvez por causa dos filmes). Mas o estilo alto e fino da taça de espumantes não é só por elegância. Sua principal função é preservar o perlage (as bolhas) e efervescência dos espumantes. A borda fina controla a quantidade que chega à boca e direciona perfeitamente os aromas para o nariz. A haste costuma ser longa para evitar o contato das mãos com o bojo (nossa mão é quente por natureza e facilmente esquentaria o vinho, comprometendo seus cheiros e sabores).

(4) Sherry: é a taça ideal para os vinhos espanhóis jerez (também conhecidos como xeres ou sherry), os fortificados mais antigos do mundo. Seja doce ou seco, a tradição desde os tempos antigos é bebê-lo em taças pequenas de lados quase retos (não é preciso girar o jerez, basta deixa-lo seguir seu caminho até a boca uniformemente).

(5) Borgonha: com o bojo maior, geralmente redondo, tem o formato que muitos chamam de “balão”. Os vinhos da Borgonha costumam ser muito complexos, por isso precisam de oxigênio para liberar seus aromas. A borda bem aberta e a base larga aumentam a superfície de vinho que entra em contato com o ar. Além dos Pinot Noirs da região, a taça recebe bem os espanholíssimos tintos de Rioja e os mais clássicos italianos – Barbera, Amarone, Nebbiolo…

(6) Bordeaux: é a maior e mais famosa taça de todas (um pouco mais magra que a Borgonha apenas). Muitos utilizam como curinga para vinhos tintos, pois eles se beneficiam de seu bojo largo e alto, que facilita a “giradinha” e a oxigenação de que as notas mais complexas dos tintos tanto precisam. A aba superior pode ser mais ou menos aberta – quanto menor for, mais se sentem os sabores frutados. É a melhor taça para beber as uvas que vêm de Bordeaux: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, entre outras.

(7) Branco: os vinhos brancos são bebidos em temperaturas mais baixas, por isso a haste mais longa (que evita o contato com a mão) e o bojo bem menor (que diminui as trocas de calor). A aba estreita favorece a doçura e os sabores frutados, maiores trunfos dos vinhos brancos. Também é a melhor taça para os rosés, pelos mesmos motivos.

(8) ISO: é a taça de degustação (a sigla em inglês se refere à Organização Internacional de Padrões). É uma taça curinga, funciona para todos os tipos de vinho. Bojo médio, aba média, haste média. Deixa a desejar apenas nos vinhos mais complexos – pode ser mais difícil notar suas notas.